domingo, 20 de setembro de 2015

Sobre a "sofrência"


Estava eu em meu universo solitário tranquilo, de boa, sem fazer nada. Como já tinha se tornado meu costume. Um sentimento triste de decepção tomando forma em minha mente, no fone de ouvido, João Mineiro e Marciano. Era ela chegando. Ela, que passa sem motivo aparente, puxa mágoas de 1900 e bolinha simplesmente pra te deixar zoado, pra destruir aquela pontinha de alegria que você tinha hoje mais cedo. Sim amigos, ela. A sofrência.

Mas que porra que é sofrência Gabriel?

A tão famigerada sofrência pode ser uma forma como chamamos hoje aquela que era chamada dor de cotovelo há dias atrás. Sim, inveja, potencializada por qualquer passo fora da faixa que você dê. Pode ser também a mistura de sofrimento + carência. Na verdade esse último faz até mais sentido, porque até a própria palavra leva a pensar assim.

É um sentimento geralmente associado a música sertaneja ou ao arrocha, porém, não se resume unicamente a esses dois gêneros. Música de sofrência é o que mais se tem por aí. Inclusive você, inteligentinho cult que só ouve indie e vai pra rolê na Augusta, sim, você ouve sofrência! Ou vai dizer  que você nunca ouviu aquela musiquinha que vai batendo aquela “bad” de leve?

“Ah, mas ali em cima você associou sua sofrência a música de João Mineiro e Marciano, mimimimimimi”.

Sim. Porque eu ouço João Mineiro e Marciano. E isso me dá essa “bad”. O que não quer dizer que eu não goste. E sim, eu ouço João Mineiro e Marciano, porque meus pais escutam, cresci ouvindo (e não gostando a princípio) e faz parte da minha tradição. Sim, eu sou “caipira”. E muito!

Mas voltando ao assunto,

Trabalhando sobre a conclusão que todos nós escutamos sofrência, quis divagar um pouco sobre o porque raios a gente escuta sofrência, independente do gênero.

Uma das conclusões foi a seguinte: Já tá tudo ferrado mesmo, o que é mais um passo em direção ao precipício?

Sim, as pessoas pensam assim quando estão na sofrência. E as vezes é esse ultimo passo que as tira do buraco (ou não).

E a pior coisa é ter que lidar com um amigo que por algum raio de algum motivo está afogado nessa maldita sofrência. Porque você ficar repetindo “essas coisas são complicadas” não ajuda em absolutamente nada. Nada. Você precisa dar um conselho de coração pra pessoa. E precisa entrar na mente dela pra aconselhar, porque se você der qualquer conselho, as chances de a pessoa não te escutar e fazer tudo ao contrário do que você falou são imensas. E ai a pessoa vai fazer cagada, e vai dizer que você não sabe dar conselhos, o que, talvez seja verdade.

Basicamente, a tal da “sofrência” é isso. Sim eu sei, eu repeti essa palavra pra caramba. Sim, foi minha intenção. Afinal, eu estou escrevendo sobre ela. Mas não sou muito entendido do assunto, pelo menos não fora dessa tal sofrência. Quando ela bater, eu volto a escrever.

sábado, 12 de setembro de 2015

Não, eu não abandonei aqui (ainda)

Olá Enfermeira!!

Sim, isso é uma postagem nova no blog!!

Percebi que ninguém ao quadrado lê essa porra aqui, então, só pra não deixar morrer, vou deixar um aviso que eu tô com uns textos pra publicar, mas só tô esperando o momento certo, até pra evitar que soe errado pra algumas pessoas. Sim, determinados textos dependem de momentos para serem postados então eu seguro essas merdas.

O que geralmente acontece é que eu perco o timing dos posts. E ai eu esqueço de postar, simplesmente. Por isso que esse blog parece terra de ninguém.

Em breve eu vou postar um leve devaneio que eu andei tendo esses dias enquanto conversava com uma amiga. Inclusive esse devaneio atrapalhou a conversa, então eu tive que me ausentar e escrever sobre ele.

Óbvio que ficou uma bosta de começo, mas eu tô melhorando aos poucos. Então em breve eu postarei.

Até breve!!

P.S.: Pra quem não entendeu a referência do começo do texto: Animaniacs: https://www.youtube.com/watch?v=SC7C21C26Ew
Um dos meus desenhos favoritos na infãncia.